O mapa é mais importante que o destino, e ele depende da nossa habilidade de trocar a direção, da curiosidade em descobrir atalhos, da disposição para voltar aos lugares e ver que, assim como as paisagens, nós também mudamos.
É preciso ter atenção para saber os momentos em que precisamos fluir e os que precisamos remar, fazer manobras, arriscar o salto. Entender que às vezes o movimento é solo, mas que às vezes, brother, tu vai precisar de parceria. Que às vezes a experiência vai contar. Tuas horas de água, de pista, de vida. Mas chega um dia em que a gente tem que preparar o corpo e descobrir o caminho com o passo já dado.
Quando movemos algo aqui fora, algo se move também dentro da gente. A busca pelo equilíbrio é feita de suor, e nela descobrimos uma só certeza: parado nada se transforma.